quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Adoração Rejeitada


Adoração Rejeitada
O dia do juízo abalará muitas pessoas religiosas. A maioria das pessoas supõe que zelo e fervor nas atividades da igreja garantem sua aceitação por Deus. Ouçam as surpreendentes palavras de Jesus: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade" (Mateus 7:21-23). Em outra ocasião Jesus observou: "Então, direis: comíamos e bebíamos na tua presença, e ensinavas em nossas ruas. Mas ele vos dirá: Não sei donde vós sois; apartai-vos de mim todos os que praticais iniqüidades" (Lucas 13:26-27). Poderiam as pessoas ativas, religiosas e empenhadas serem realmente perdidas no último dia? Jesus diz que sim, e ele é quem irá julgar.
Amós profetizou durante uma era de paz e prosperidade em Israel. O povo se sentia seguro (Amós 6:1), mantinha uma vida espiritualmente ativa e oferecia sacrifícios constantemente. Mesmo assim, Amós repreendia o povo contundentemente, e predizia uma rápida destruição tanto do povo como dos seus lugares de adoração (Amós 7:7-9; 8:1-3). Cerca de quarenta anos depois de Amós ter falado, a nação de Israel foi derrotada e exilada, justamente como ele havia previsto. Precisamos analisar os fatores que levaram à rejeição da adoração do povo na época de Amós.
Interesseira
Hoje em dia, muitos buscam adorar o Senhor do modo que lhes convenha. Eles até admitem que procuram uma igreja onde possam sentir-se confortáveis, uma na qual sintam que se ajustam perfeitamente. Eles buscam formas de adoração que pareçam estimulantes e que lhes dêem satisfação. As igrejas se acomodam buscando satisfazer os desejos dos adoradores. Mas onde está o Senhor em tudo isto? Por definição, a meta da adoração é agradá-lo. Faz pouca diferença quão satisfeitos possamos estar.
Amós enfrentou o mesmo problema: "Vinde a Betel e transgredi, a Gilgal, e multiplicai as transgressões; e, cada manhã, trazei os vossos sacrifícios e, de três em três dias,os vossos dízimos; e oferecei sacrifício de louvores do que é levedado, e apregoai ofertas voluntárias, e publicai-as, porque disto gostais, ó filhos de Israel, disse o Senhor Deus" (Amós 4:4-5). Betel e Gilgal eram os dois mais sagrados locais de adoração. Eles estavam oferecendo mais adoração do que o Senhor exigia. Em vez de sacrificar uma vez por ano, eles sacrificavam todas as manhãs. Em vez de trazer o dízimo de três em três anos, eles o traziam de três em três dias. Não obstante, Deus rejeitava a adoração deles dizendo que quando vinham a esses lugares, eles multiplicavam as transgressões. Por quê? O problema deles é que estavam fazendo o que queriam fazer. A adoração, e não o Senhor, se tornara o objeto da veneração deles. Sua adoração nada tinha a ver com Deus, seus desejos, sua vontade ou seu serviço. Eles estavam fazendo o que lhes agradava. Uma vez que os adoradores comiam uma porção da oferta de agradecimento e da oferenda voluntária, eles apreciavam ir ao templo e partilhar do que não passava de um piquenique familiar. Mas tinham esquecido o objeto de sua adoração: o Senhor.
Não é errado gostar de adorar o Senhor. Mas é errado quando nossos gostos na adoração têm precedência sobre a vontade do Senhor ou quando o foco da adoração está em nós mesmos. É errado quando "adoramos" com música de que gostamos em vez de cantar louvor a Deus como ele instruiu. É errado quando os sermões tratam dos nossos gostos em vez de refletirem a pura mensagem do evangelho de Cristo. É errado quando nossa adoração apresenta numerosas atividades que praticamos sem a autorização do Senhor simplesmente porque agradam a nós ou aos nossos vizinhos. Dê mais uma olhada na adoração na congregação à qual você pertence. A adoração agrada primeiramente a nós ou honra ao Senhor?
Não autorizada
Quando o reino de Israel se dividiu em 1 Reis 12, Jeroboão inventou sua própria religião. Ele estabeleceu novos centros de adoração em Dã e Betel, em lugar de Jerusalém. Ele estabeleceu novos objetos de adoração, bezerros de ouro, em vez do Deus vivo que era um objeto de adoração invisível. Ele concebeu sua própria festa no décimo quinto dia do oitavo mês, parodiando a verdadeira festa dos tabernáculos que Deus tinha ordenado para o sétimo mês. E ele consagrou os seus próprios sacerdotes, ignorando o desejo de Deus de que os sacerdotes fossem da tribo de Levi. Jeroboão era uma pessoa altamente religiosa, mas sua religião foi baseada em suas próprias idéias e não se apoiou na vontade revelada do Senhor.
Nos dias de Amós, o povo ainda estava seguindo a adoração de Jeroboão em Betel: "Pois assim diz o Senhor à casa de Israel, "Buscai-me e vivei. Porém não busqueis a Betel nem venhais a Gilgal, nem passeis a Berseba, porque Gilgal, certamente, será levada cativa, e Betel será desfeita em nada. Buscai ao Senhor e vivei, para que não irrompa na casa de José como um fogo que a consuma, e não haja em Betel quem o apague" (Amós 5:4-6). Para muitos dos ouvintes de Amós esta mensagem deve ter sido desconcertante. Ele estava dizendo-lhes que buscassem a Deus, mas proibindo-os de ir aos próprios santuários onde eles acreditavam que o Senhor poderia ser encontrado. Depois de gerações de adoradores betelitas, o povo tinha ficado acostumado a suas formas tradicionais e nunca tinham pensado na possibilidade de que o Senhor pudesse estar desagradado com elas. Mas Deus disse que ele rejeitava sua adoração não autorizada.
Hoje em dia muitas pessoas adoram o Senhor de modos que ele nunca autorizou. Elas aceitam as mudanças que penetraram através dos séculos, sem voltar à revelação original para encontrar o que agrada a ele. Hoje em dia as pessoas precisam ser exortadas a buscar o Senhor, porém não indo aos lugares de costume para fazer isso. Não se perturbariam as pessoas se hoje o Senhor voltasse e lhes dissesse que o buscassem mas que não fossem a esta igreja ou a esta denominação para fazer isso? Contudo, muitas igrejas modernas praticam dúzias, talvez centenas, de coisas para as quais nenhuma permissão foi dada nas Escrituras. Veja você mesmo na Bíblia. Onde você encontra autorização para batizar recém-nascidos, ou para alguém ser aspergido? Onde você encontra aprovação para solteiros ou jovens servirem como pastores? Onde, no novo testamento você encontra permissão para igrejas usarem água benta, música instrumental ou exigir dízimos? Onde Deus indica que ele quer igrejas que têm cultos devotados a prosperidade, família ou libertação de demônios? Deus rejeita adoração não autorizada.
Contudo, o povo não quis ouvir as repreensões dos profetas. Israel queria continuar adorando a Deus da maneira que escolheu. Disse aos profetas que não profetizassem: "Mas vós aos nazireus destes a beber vinho e aos profetas ordenastes, dizendo: Não profetizeis" (Amós 2:12).
Amazias, sacerdote de Betel, ordenou a Amós que saísse e não falasse contra Betel: "Então, Amazias disse a Amós: Vai-te, ó vidente, foge para a terra de Judá, e ali come o teu pão, e ali profetiza; mas em Betel, daqui por diante, já não profetizarás, porque é o santuário do rei e o templo do reino" (Amós 7:12-13). As pessoas hoje em dia, especialmente os chefes religiosos, não querem ouvir críticas a suas práticas de adoração estabelecidas. Ouviríamos a Amós, ou teríamos continuado adorando em Betel mesmo sem aprovação de Deus?
Exterior
O povo na época de Amós apenas executava alguns rituais de adoração, porém não mudava suas vidas: "Aborreço, desprezo as vossas festas e com as vossas assembléias solenes não tenho nenhum prazer. E, ainda que me ofereçais holocaustos e vossas ofertas de manjares, não me agradarei deles, nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. Antes corra o juízo como as águas; e a justiça, como o ribeiro perene" (Amós 5:21-24). Aqui Amós considerou cada um dos elementos essenciais da adoração israelita: festivais, sacrifícios e louvor. Deus rejeitou todos eles e indicou seu desprazer referindo-se aos festivais, assembléias e oferendas deles.
Por que Deus rejeitou sua adoração? Porque suas vidas eram corruptas. Deus queria um compromisso sem esmorecimento com a justiça e a retidão. O terreno de Israel era cheio de "vádis", as correntes intermitentes. Deus não queria "vádis" ou justiça intermitente, mas um firme e contínuo transbordamento de obediência na vida. Quando eles adoravam no sábado mas tratavam mal os outros durante a semana (veja 2:6-8; 8:4-6), Deus rejeitava até a adoração que eles ofereciam no sábado. Para o Senhor, a fidelidade era uma exigência diária. Um homem não pode cometer adultério de vez em quando e declarar que o resto do tempo é fiel a sua esposa. Assim também um homem não pode ser infiel ao Senhor de vez em quando e adorá-lo no fim de semana como se nunca pecasse.
Jamais imaginemos que o Senhor aceitará automati-camente nossa adoração, não importa como ela seja oferecida. Adoração interesseira, não autorizada ou meramente exterior ele rejeitará.
-por Gary Fisher

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Jesus foi Rejeitado


Jesus foi Rejeitado pelos Líderes Religiosos
Deus aqui na terra! A vinda de Jesus Cristo ao mundo não foi nada menos do que isso. Deus vivendo como homem no meio dos seres humanos!
A presença do Deus de amor no meio dos homens, sem dúvida, seria o suficiente para levar todos à conversão, certo? Como poderia algum mero homem resistir à presença do seu Criador?
Mas o apóstolo João afirma: “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (João 1:11). Jesus foi rejeitado pelos homens que ele mesmo criou!
Rejeitado pelos Líderes Religiosos
Imaginamos que os líderes religiosos seriam as pessoas mais próximas de Deus. Realmente deveriam ser.
Pessoas em posições de liderança religiosa frequentemente alimentam estas ideias de uma posição especial, mais perto de Deus. Jesus descreveu tais pessoas como as que “praticam . . . todas as suas obras com o fim de serem vistos dos homens”, se vestem de maneiras especiais, “amam o primeiro lugar” em atividades sociais e reuniões religiosas, e gostam de ser chamados por títulos de destaque (Mateus 23:5-7).
Hoje, apesar das advertências de Jesus, muitos homens defendem seus títulos (reverendo, pastor, padre, apóstolo, etc.) e afirmam ter um lugar especial que mereça um respeito maior. É comum ouvir líderes religiosos abusarem da palavra "ungido" como defesa para esconder suas falhas, rejeitando qualquer questionamento ou crítica com afirmações de uma posição isenta de avaliação: “Não toque no ungido de Deus”. Mas, assim como os fariseus e escribas criticados por Jesus, os religiosos que, hoje, roubam e abusam das ovelhas são os reais culpados. São eles que estão “tocando nos ungidos de Deus”, pois a palavra de Deus mostra que todos os cristãos – e não somente os pastores – são seus ungidos (1 João 2:20).
Mesmo quando Jesus andava aqui na Terra, sua presença mostrou como estes líderes estavam vazios e longes de Deus. Quando aquele que realmente está cheio da glória de Deus passou perto, a podridão dos hipócritas ficou evidente.
Jesus ensinou seus servos a se comportarem de uma maneira totalmente diferente, não agindo para serem vistos por homens, seja nos seus atos de caridade ou nas suas orações (Mateus 6:1-8).
Quando o Senhor observou o comportamento dos líderes dos judeus, ele criticou a sua religião por contrariar a vontade do Pai: “Por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição? . . . E, assim, invalidastes a palavra de Deus, por causa da vossa tradição. . . . E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15:3-9).
Com certeza muitos destes líderes se sentiram ofendidos quando Jesus falou que seriam rejeitados por Deus. Os discípulos perceberam que os fariseus se escandalizaram, mas Jesus não amenizou a sua mensagem. Ele continuou: “Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada. Deixai-os; são cegos, guias de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco” (Mateus 15:12-14).
Na sua censura mais forte, Jesus chamou estes líderes de hipócritas e avisou o povo do perigo de os seguir (Mateus 23:8-12).
Se Jesus tivesse agido como um político esperto, falando palavras suaves para ganhar o apoio dos homens influentes, se tivesse oferecido para eles posições de influência no seu reino ou se tivesse procurado fazer acordos entre partidos para evitar ofensas, certamente a reação dos líderes teria sido bem mais favorável. Se ele tivesse participado do “clube dos pastores” e respeitado todos como colegas, estes não teriam motivo para se voltar contra Jesus. Mas quando ele falou a verdade sem acepção de pessoas, trouxe sobre si a ira dos religiosos mais influentes.
Rejeitado pelo Povo Escolhido
A rejeição pelos líderes conduziu muitas das “ovelhas” de Israel a também rejeitarem o Senhor. Da mesma maneira que observamos hoje, muitas pessoas naquela época tinham receio de contrariar os líderes (João 9:22; 19:38).
Os judeus tiveram muitas vantagens em poder conhecer de perto o Deus do universo, recebendo mais informações sobre seus planos e vivendo numa posição privilegiada entre as nações. Mas Jesus viu a rejeição provinda do próprio povo: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!” (Mateus 23:37). Anos depois, Paulo também lamentou o fato dos judeus terem rejeitado Jesus (Romanos 9:1-6; 10:3).
Rejeitado pelas Multidões
Em várias situações, Jesus foi rejeitado pelas multidões que ouviram suas pregações e presenciaram suas grandes obras. Quando demonstrou seu poder sobre os servos do próprio diabo, os gerasenos não queriam que Jesus ficasse na sua terra (Marcos 5:16-17). Quando Jesus não correspondeu às expectativas materialistas da multidão, pregando sobre temas celestiais para pessoas carnais, o povo o abandonou (João 6:66). E quando chegou o momento de decisão sobre o Filho de Deus que andou no seu meio, a multidão chegou a gritar e insistir na morte de Jesus (Lucas 23:18-23).
Exaltado por Deus
Independente da rejeição por parte dos homens, Jesus foi exaltado pelo seu próprio Pai. O salmista havia predito isso: “A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede doSenhor e é maravilhoso aos nossos olhos” (Salmo 118:22-23). Os povos, os reis e os príncipes poderiam rejeitar o Filho, mas Deus o constituiu Rei (Salmo 2:1-12). Ele foi rejeitado pelos homens, mas aprovado por Deus (Atos 2:22-24; 4:12; 1 Pedro 2:7-8).
E Nós? O Que Faremos com Jesus?
É comum, talvez até normal, para os homens se iludir e acreditar que são superiores aos outros que fizeram mal no passado. Os próprios hipócritas condenados por Jesus pensavam assim: “Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices no sangue dos profetas!” Mas Jesus disse: “Assim, contra vós mesmos testificais que sois filhos dos que mataram os profetas” (Mateus 23:30-31).
Devemos fazer uma avaliação pessoa honesta e profunda. O que fazemos com Jesus Cristo? Rejeitamos ou aceitamos? A moda do ceticismo, agnosticismo, ateísmo, humanismo e materialismo da nossa época busca algo mais sofisticado do que a simples fé de uma religião antiga. Não era tão diferente no primeiro século, quando as filosofias e suposto conhecimento dos homens ocultaram a palavra de Deus (1 Coríntios 1:18-25). Mas hoje, como naquela época, esta pedra rejeitada é o único caminho à salvação (1 Pedro 2:4-7).
O que faremos? Seremos levados pelas dúvidas de homens cegos, conduzidos pelas ambições de líderes religiosos, ou guiados pela luz do Verbo que se fez carne e habitou entre nós?
O que você fará com Jesus?
–por Dennis Allan

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Como Está a Sua Visão?


Como Está a Sua Visão?

Muitos de nós usamos lentes corretivas. Eu mesmo tenho usado óculos desde a adolescência. A primeira vez que meus pais me levaram ao oftalmologista, eu mal havia percebido dificuldade em enxergar. A visão piora gradativamente de uma maneira praticamente imperceptível. Mas quando o problema é diagnosticado, a receita emitida e os óculos feitos, que diferença! Somente quando conseguimos focar a realidade, percebemos como estávamos perdendo muitas coisas.
Com tempo, e novamente de uma maneira tão gradativa que passa imperceptivelmente, as vistas pioram. Outro exame revela o problema. Outra receita é dada. Outras lentes trazem a mesma sensação de enxergar como não havia feito por um bom tempo.

Considere a comparação espiritual. Sem perceber, ficamos gradativamente míopes. Se não reconhecer o problema e receber tratamento, esta condição se torna fatal. A Bíblia usa esta figura para nos avisar da natureza enganadora do pecado.
O livro de Provérbios fala do perigo do adultério. A tendência do homem que cai na infidelidade é de imaginar um prazer escondido que não trará consequências. A verdade é outra. O homem adúltero é cego (Provérbios 5:20). Tanto a Bíblia como a experiência da vida nos lembram das consequências terríveis da infidelidade.
Jesus descreveu os guias espirituais da sua época: “Deixai-os; são cegos, guias de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco” (Mateus 15:14). A realidade é assustadora: o pecado engana (Hebreus 3:13).

Quando procuramos ajuda profissional com nossos problemas de visão, queremos duas coisas: diagnóstico e correção. Em termos espirituais, devemos procurar as mesmas duas coisas. Jesus deu um diagnóstico e ofereceu a cura à igreja de Laodiceia: “pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas” (Apocalipse 3:17-18). 

É especialmente importante observar quem vende o colírio necessário: Jesus Cristo! Até encarar a realidade do pecado e encontrar a única solução em Jesus, continuaremos com a visão distorcida. Vamos abrir os olhos e permitir que Jesus cure a nossa cegueira (Atos 28:25-28).

– por Dennis Allan

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Os 10 Pastores que respeito e admiro



OS 10 PASTORES QUE RESPEITO E ADMIRO:
1- O que não é perfeito, mas que busca ser exemplo do rebanho = Esse pastor sabe de suas limitações, sabe que não é melhor do que ninguém, sabe que é um pecador resgatado pelo sangue de Cristo. Ele, porém, sabe também da missão que Deus lhe deu e busca conduzir suas ovelhas no caminho dado pelo Supremo Pastor, sendo, antes de todos, o primeiro a vivenciar a Palavra de Deus em sua vida para testemunhar a outros. Ele tem todo cuidado nessa questão e pode-se ver em sua vida um homem que busca viver o evangelho e não somente falar dele. É humano, tem seus erros, e não faz questão de passar uma imagem de todo poderoso.
2- O que faz cultos cristocêntricos = Esse pastor busca glorificar a Cristo nas ministrações que preside. Busca conduzir todas as coisas para que Cristo cresça e todo o resto diminua. Do primeiro ao último minuto de seus cultos busca apresentar a Cristo e conduzir as pessoas a Ele. É sensível ao observar e corrigir coisas que tentam competir com a centralidade de Cristo nos cultos.
3- O que não tem medo de pregar a Palavra de Deus = Esse pastor não faz média, antes, entrega a palavra de Deus conforme a Bíblia a revela. Ele não usa de técnicas melodramáticas para tocar o coração dos seus ouvintes. Ele busca antes de tudo, que o Espírito Santo revele a Palavra aos seus ouvintes, conduzindo-os à presença viva de Deus. Sabe que muitas vezes irá desagradar pessoas na sua pregação, mas é fiel às verdades que Deus lhe manda pregar.
4- O que não crê que os fins justificam os meios = Esse pastor é totalmente dependente de Deus em seu ministério. Ele conduz a igreja a andar nos caminhos corretos de obediência ao Senhor e não nos caminhos tortuosos que o coração humano propõe e que visam, antes de tudo, resultados que premiam o trabalho realizado. Para ele o mais importante é fazer a vontade de Deus usando os meios dados por Deus.
5- O que é obediente a Deus mesmo não vendo resultados palpáveis = Esse pastor gosta de ver os resultados de seu trabalho, porém, não é guiado por esses resultados. É guiado pela obediência e direção de Deus. Mesmo, às vezes, não vendo resultados pontuados pelas pessoas como o ‘sucesso’, continua sendo fiel e o pastor responsável por certo número de ovelhas dadas por Deus. Para ele, cumprir a missão de Deus não é encher a igreja de gente a qualquer custo, mas sim obedecer a Deus e confiar a Ele os resultados do trabalho, seja quais forem.
6- O que não faz a si mesmo o “bam-bam-bam” da igreja = Esse pastor sabe fazer suas ovelhas entenderem a diferença entre admiração e bajulação. Ele não aceita ser bajulado e até adorado como se fora mais do que os outros ou até mesmo um quase deus. Coloca-se na posição de servo, tem prazer de trabalhar em equipe e de ver suas ovelhas se desenvolvendo em seus ministérios, e sempre reitera que ele também é ovelha do rebanho de Deus. Não deixa o ego assumir o controle. Ele não é um ídolo dentro de sua igreja.
7- O que não explora financeiramente suas ovelhas = Esse pastor não é ignorante, não acredita que as dívidas da igreja são pagas como que por milagre. Ele sabe das possibilidades da sua igreja e não usa ameaças e nem promessas que a Bíblia não faz para que suas ovelhas contribuam com o trabalho. Ele sabe instruir corretamente sua igreja sobre o que a Bíblia diz a respeito das contribuições para o reino de Deus. Não faz dos momentos de ofertório o momento mais importante do culto e nem do dinheiro o deus e a confiança maior da igreja. Trabalha a parte financeira da igreja com dignidade, ética e transparência.
8- O que não tem medo de ensinar profundamente a Bíblia às suas ovelhas = Esse pastor não faz doutrinas em cima de textos isolados da Bíblia, por isso, não tem medo de ensinar suas ovelhas a serem questionadoras, estudantes profundas da Bíblia. Ele tem porta aberta ao diálogo e aos questionamentos. Por isso, os cultos que preside são banquetes de aprendizado e quebrantamento, onde a Palavra de Deus reina soberana como fonte de ensino e a regra de fé e prática. Por ser assim ele sabe que precisa sempre beber dessa fonte para também poder dar de beber cada vez mais aos seus discípulos.
9- O que ora sempre buscando em seus pedidos que seja feita a vontade de Deus em primeiro lugar = Esse pastor não ousa sequer pronunciar palavras de ordem a Deus. Ele sabe quem é Deus, sabe de Seus atributos grandiosos. E mais, sabe exatamente que ele é apenas um homem imperfeito, que está de pé pela graça de Deus. Por isso, em suas orações ele é dependente de Deus e não o chefe de Deus.
10- O que tem cheiro de ovelha = Esse pastor é pastor que pastoreia de verdade. A sua missão de vida é pastorear e não fazer fortuna com o rebanho vendendo suas peles e carnes! Chegue perto dele e sentirá o cheiro das ovelhas. Isso porque ele fica muito perto, ele acompanha, ele se preocupa com elas. Ele as ama de verdade, mesmo que elas não tenham nada para dar-lhe em troca. Ele as acolhe, ele cumpre seu trabalho cabalmente como bom trabalhador que não tem de que se envergonhar.
E VOCÊ, TEM ALGUM PASTOR QUE RESPEITA E ADMIRA?