quinta-feira, 17 de outubro de 2013

DIÁCONO, QUEM PODE SER?

Esses dias um colega me fez a seguinte pergunta: André, quem pode se um diácono na igreja? E quem é que faz a escolha? Qual é a sua opinião sobre esse assunto?
Bem, fiquei muito lisonjeado com o interesse do colega em querer ouvir a minha opinião sobre esse assunto. Porém, falei pra ele que nós temos em nossas mãos algo mais importante do que qualquer opinião do homem. A BÍBLIA. A PALAVRA DE DEUS. E ela, a BÍBLIA, é a autoridade MAIOR E ÚNICA no que diz respeito à Igreja. Que tal examinarmos a palavra de Deus sobre esse assunto? Vamos fazer isso agora?
1º QUEM PODE SER UM DIÁCONO NA IGREJA?
 Na 1ª carta que Paulo o Apóstolo escreveu a Timóteo, ele descreveu algumas características fundamentais e necessárias na vida do HOMEM que desejasse SERVIR como diácono na igreja. 1Tm 3: 8-13. São elas:
1-      Homens de palavra e sérios. 2- Não devem beber muito vinho nem ser gananciosos. 3- Devem se apegar a palavra revelada da fé (A BÍBLIA) e ter sempre a consciência limpa. 4- A esposa (do candidato) a diácono também deve ser respeitável e não faladeira. 5- Deve ter somente uma esposa e ser capaz de governar bem os seus FILHOS (plural) e toda sua família.  NTLH, da Sociedade Bíblica do Brasil.
E em At 6: 3 Lucas também relatou algumas características fundamentais e necessárias, são elas:
1-      HOMENS de confiança. 2- Cheios do Espírito Santo. 3- Com sabedoria.
2º QUEM FAZ A ESCOLHA?
Na narrativa histórica de Atos capítulo 6: 1-7, Lucas descreve muito bem como esse processo deve acontecer. Vamos examinar?
No versículo 2 A BÍBLIA DIZ, que os 12 Apóstolos reuniram todos os discípulos/comunidade dos seguidores de Jesus/congregação, ... No versículo 3, os mesmos 12 Apóstolos disseram:Irmãos/comunidade/congregação, escolham entre vocês sete HOMENS, ...
DEPOIS DE EXAMINARMOS O QUE A BÍBLIA DIZ, MINHA OPINIÃO É ESSA:
a)      O que mais me chama a atenção hoje é a questão de a bíblia fazer menção ao uso do PLURAL no que diz respeito aos filhos dos homens que desejam servir a igreja como diáconos. Pra mim, está claro o que a bíblia diz sobre a pluralidade dos filhos/mais de um, em vez do singular/um. “deixe a bíblia falar”

b)      Fica claro pelo exame/estudo da bíblia, que a comunidade/congregação é quem escolhe/indica os seus diáconos.  Nunca a liderança. “deixe a bíblia falar”

Em Cristo,

André Martins.
Um aprendiz, seguindo as pegadas do mestre.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Boas razões para estudar o grego do Novo Testamento

Ocasionalmente, até os estudantes de teologia questionam: "Será que preciso mesmo estudar o grego bíblico"? As razões para não estudar são muitas, mas anotarei apenas as mais comuns:

1) PREGUIÇA: estudar dá trabalho e muitos gostam do caminho largo e espaçoso!
2) PRECONCEITO: o ignorante justifica sua ignorância afirmando que os estudiosos e seus estudos não tem valor - de fato, há um preconceito popular contra o estudioso, pois as pessoas sem conhecimento não se sentem aptas para enfrentá-lo com suas armas, portanto, difamam-no.
3) FALSO PRAGMATISMO: dizem que o grego não serve para nada no ministério cristão. Isso é pura ignorância, pois não existe ferramenta mais útil ao pregador, professor e conselheiro cristão.

ENTRE AS BOAS RAZÕES PARA APRENDER O GREGO KOINÊ, RESSALTO:

1. Para ler o livro que vamos ensinar.
Quem não lê grego (NT) ou hebraico (VT) tem que reconhecer que depende das traduções. Tem que reconhecer que está um pouco mais distante do texto do que poderia está se abrisse os originais. Tem que reconhecer que está interpretando um livro que não lê. Deus escreveu um livro, logo, temos que ler. As traduções que temos são boas, mais ler os originais é muito melhor.

2. Para ter humildade e perspectiva histórica.
Quando lemos o NT em grego, percebemos que estamos lidando com um documento de outra cultura e época. Isto deve nos impedir de projetar ao texto os significados que porventura nos pareçam apropriados: ficamos humildes e buscamos os sentido do texto em sua época e cultura, para depois pensar na transposição disto para outros.

3. Para servir a igreja e o mundo.
O conhecimento do grego (e do hebraico) é uma poderosa ferramenta. Ocasionalmente, uma questão ou dúvida sobre um texto, resolve-se pela simples leitura do original. O povo de Deus e o mundo precisam de pessoas que saibam bem o que estão falando e que falam a verdade.

"Alvaro César Pestana"
Grego para Bárbaros,
Recife, PE. 2012.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

A IMPORTÂNCIA DA BOA DOUTRINA PARA A IGREJA DE CRISTO

A IMPORTÂNCIA DA BOA DOUTRINA PARA A IGREJA DE CRISTO

EXISTE A BOA DOUTRINA
Provérbios 4.1,2 - Ouvi, filhos, a instrução do pai e estai atentos para conhecerdes o entendimento; porque vos dou boa doutrina; não deixeis o meu ensino.
1Timóteo 1:8-11 Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela usa legitimamente,
sabendo isto: que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas,
para os fornicadores, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros e para o que for contrário à sã doutrina, conforme o evangelho da glória do Deus bem-aventurado, que me foi confiado.

QUEM AMA A BOA DOUTRINA DESEJA QUE ELA SEJA ABUNDANTE
Deuteronônio 31:24-30; 32:1,2
Tendo Moisés acabado de escrever, integralmente, as palavras desta lei num livro, deu ordem aos levitas que levavam a arca da Aliança do SENHOR, dizendo:
Tomai este Livro da Lei e ponde-o ao lado da arca da Aliança do SENHOR, vosso Deus, para que ali esteja por testemunha contra ti. Porque conheço a tua rebeldia e a tua dura cerviz. Pois, se, vivendo eu, ainda hoje, convosco, sois rebeldes contra o SENHOR, quanto mais depois da minha morte? Ajuntai perante mim todos os anciãos das vossas tribos e vossos oficiais, para que eu fale aos seus ouvidos estas palavras e contra eles, por testemunhas, tomarei os céus e a terra. Porque sei que, depois da minha morte, por certo, procedereis corruptamente e vos desviareis do caminho que vos tenho ordenado; então, este mal vos alcançará nos últimos dias, porque fareis mal perante o SENHOR, provocando-o à ira com as obras das vossas mãos. Então, Moisés pronunciou, integralmente, as palavras deste cântico aos ouvidos de toda a congregação de Israel:
Inclinai os ouvidos, ó céus, e falarei; e ouça a terra as palavras da minha boca.
Goteje a minha doutrina como a chuva, destile a minha palavra como o orvalho, como chuvisco sobre a relva e como gotas de água sobre a erva. Porque proclamarei o nome do SENHOR. Engrandecei o nosso Deus.

A DOUTRINA DE CRISTO JÁ ERA ANUNCIADA NO ANTIGO TESTAMENTO
Isaías 42:1-4
Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem a minha alma se compraz; pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios. Não clamará, nem gritará, nem fará ouvir a sua voz na praça. Não esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega; em verdade, promulgará o direito. Não desanimará, nem se quebrará até que ponha na terra o direito; e as terras do mar aguardarão a sua doutrina.

A DOUTRINA DE CRISTO É MARAVILHOSA
Mateus 7:28 Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina;
Marcos 1:22 Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.

EXISTE A DOUTRINA FALSA E MENTIROSA, QUE INDUZ AO ERRO
Mateus 16:12 Então, entenderam que não lhes dissera que se acautelassem do fermento de pães, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus.
Efésios 4:14 para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro.
Apocalipse 2:14 Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição.

EXISTE A DOUTRINA DOS APÓSTOLOS, QUE É A DE CRISTO
Atos 2:42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.

O EVANGELHO É UMA FORMA DE DOUTRINA
Romanos 6:17 Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues;

A BOA DOUTRINA FAZ O BOM MINISTRO DE CRISTO
1 Timóteo 4:6 Expondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido.
1 Timóteo 4:16 Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes.

DOUTRINAS FALSAS PRODUZEM MALES NAS IGREJAS DE CRISTO
1Tim 6:3-5 Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade,
4 é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas,
5 altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro.

OS ÍMPIOS NÃO SUPORTAM A SÃ DOUTRINA
2 Timóteo 4:3 Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos;

QUEM ULTRAPASSA A DOUTRINA DE CRISTO NÃO TEM DEUS
2 João 1:9 Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho. Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas.
11 Porquanto aquele que lhe dá boas-vindas faz-se cúmplice das suas obras más.

TIREM SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES SOBRE O QUE A IGREJA DEVE FAZER COM OS QUE ULTRAPASSAM A DOUTRINA DE CRISTO.

terça-feira, 16 de julho de 2013

"O QUE A IGREJA DE CRISTO NÃO É".

NÃO É UMA SUGESTÃO DE HOMENS

Em terceiro lugar, a igreja não é meramente uma
sugestão de homens. Ela não é fruto do pensamento
humano nem foi inventada pelo homem. Ela não é
dirigida nem mantida pelo homem.
A igreja é uma idéia e uma criação de Deus. Antes de
trazer o mundo à existência, Deus já havia planejado a
cruz e a igreja para a salvação do homem. Antes do
primeiro pecado, Ele já havia pensado no perdão. Pedro
escreveu que num passado dentro da eternidade, antes
de Deus criar a primeira estrela ou a primeira folha de
grama, a primeira borboleta ou ser humano, Ele escolheu
salvar aqueles que entrassem no corpo de Cristo. Os
cristãos, portanto, são “eleitos, segundo a presciência
de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo” (1 Pedro 1:1,
2). Os santos de Deus, os remidos pelo precioso sangue
do Cordeiro, são descritos em Apocalipse 13:8 como
estando escritos no Livro da Vida desde a fundação do
mundo. Deus escolheu salvar — não individualmente,
mas coletivamente — os que escolhessem serem salvos
através da cruz. O resultado do derramamento do sangue
de Cristo foi e é a igreja. João disse que os que foram
lavados no sangue de Cristo entraram num reino
(Apocalipse 1:5, 6).
Essa linha de raciocínio fomenta em nossas mentes
uma verdade fundamental: se Deus idealizou o sacrifício
de Cristo antes do mundo começar, então a igreja está no
eterno propósito de Deus. Não deve, portanto, nos
surpreender que Paulo tenha mencionado essa mesma
verdade em Efésios 3:10, 11:
Para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se
torne conhecida, agora, dos principados e potestades
nos lugares celestiais, segundo o eterno propósito que
estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Uma minoria de cristãos da Galácia rejeitaram a
autoridade de Paulo como apóstolo de Cristo e, por
causa disso, não estavam aceitando suas mensagens
como sendo inspiradas por Deus. Paulo defendeu-se de
tais acusações contra seu apostolado no início de sua
carta aos gálatas: “Paulo, apóstolo, não da parte de
homens, nem por intermédio de homem algum, mas por
Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os
mortos” (Gálatas 1:1). Com poucas palavras, o argumento
de Paulo foi que seu apostolado não surgira de homens
e não era administrado por homens. Ele estava dizendo:
“Meu apostolado veio diretamente dos céus por meio de
Jesus Cristo”.
O que Paulo disse a respeito de seu apostolado
também pode ser dito a respeito da igreja: a igreja não
veio de homens; ela é divina. Foi planejada nos céus,
anunciada nos céus e enviada dos céus. A idéia da igreja
foi concebida na mente de Deus. O plano de criá-la foi
executado por Jesus na Sua morte na cruz, e com o
derramamento miraculoso do Espírito Santo, no Pentecostes.
As pessoas entram na igreja e são mantidas
dentro dela pela Palavra do Senhor e pela habitação do
Espírito. A igreja pertence a Cristo; conseqüentemente,
sua grandeza não pode ser aperfeiçoada por mentes ou
mãos humanas, e sua glória não pode ser atribuída à
mente ou ao esforço humanos.
Quando alguém entra na igreja, essa pessoa não
entra numa organização humana ou numa denominação.
Deus não pede que depositemos nossa esperança eterna
na sabedoria, na energia, nas opiniões e na força do
mundo. Ele pede que entremos no corpo de Cristo,
divinamente criado, que tem por trás de si e em si
mesmo a sabedoria de Deus, um corpo espiritual
construído pelo Seu poder e protegido eternamente pela
Sua graça e orientação.
A única maneira de uma pessoa entrar nessa igreja
é obedecendo ao evangelho inspirado revelado nas
Escrituras (2 Tessalonicenses 1:7–9). A única maneira de
uma pessoa continuar sendo a igreja fiel de Cristo é
seguindo diariamente o modelo de vida para os cristãos
deixado nas Escrituras (1 João 5:2, 3). Essa igreja não
tem credo senão as Escrituras e nenhum cabeça senão
Cristo.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

SERÁ QUE ÁGUA LAVA PECADOS?

SERÁ QUE ÁGUA LAVA PECADOS?
Religiões, muito antes de Cristo, usavam água e não tinham nenhum poder. Água não tem uma mágica especial. Certos seguidores de João provam isto. Como “discípulos” tentando obedecer a Deus, eles recebem o batismo de João. Apesar de suas esperanças sinceras, aquela água não tem valor, porque é depois do fim do batismo de João. Paulo ensina-os a respeito de Cristo e seu Espírito. Então, eles recebem a imersão novamente, desta vez “Em nome do Senhor Jesus” (Atos 19:4-5).
O poder para salvar está em Jesus! O Sangue dele nos limpa do pecado (I João 1:7; Apocalipse 1:5; 7:14). Por que então Atos 22 manda, “sê batizado e lave os teus pecados”? Jesus conecta o Seu sangue e morte ao batismo?
Compare Mateus 26 com Atos 2. Jesus dá o seu sangue “para o perdão dos pecados” (Mateus 26:28). Porém arrependimento e batismo são “para o perdão de vossos pecados” (Atos 2:38). Estes compartilham exatamente – palavra por palavra – o mesmo propósito. Sim, existe uma conexão! O sangue de Cristo derramou quando ele estava na cruz. O sacrifício dele satisfaz ambos, a justiça e a misericórdia de Deus (Romanos 3:25-26; 5:1-11). Agora nós aprendemos onde fé e aquela morte salvadora se encontram: /span>
Ou, porventura, ignorais que todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. (Romanos 6:3-4).
Tendo sido sepultados juntamente com ele no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos (Colossenses 2:12).
Somente Deus tem o poder de te levantar do pecado e da morte. Da mesma forma somente Deus decide onde e quando Ele aplica o Seu poder salvador a você. Claramente ele escolhe batismo com fé e arrependimento. Neste evento uma pessoa entra “em” Cristo (Romanos 6:3; Gálatas 3:27; Mateus 28:19). É assim também que uma pessoa entra “na” morte de Cristo (Romanos 6; Colossenses 2).
Agora nós vemos porque Paulo tem que lavar seus pecados nas águas do batismo (Atos 22). Através do batismo ele entre na morte de Cristo e no sangue salvador dela! Somente nesta morte é que a graça pode salvar. Somente nesta morte é que alguém está efetivamente invocando o nome dEle” (Atos 22:16; veja 2:21-42). Você vê porque Paulo não é salvo antes de ser batizado? Ele não pode usar o próprio caminho para chegar ao Reino, não importa quão sincero sejam suas orações e lagrimas. Ele – e nós – temos que usar o caminho deixado pelo próprio Deus. Este caminho é pela morte do Filho, e esta morte se entra pelo batismo.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

A Carta à Igreja em Sardes

A Carta à Igreja em Sardes 
Freqüentemente julgamos os outros pela aparência. Observamos o comportamento e tentamos entender os motivos. Jesus julga os corações. Ele vê o caráter verdadeiro de cada pessoa e de cada igreja. Quando enviou esta carta ao mensageiro da igreja em Sardes, ele contrariou a impressão popular dos discípulos. Apesar de ter a reputação de uma igreja forte e ativa, ele viu as falhas e sabia que aquela congregação já estava quase morta. Se não voltar a viver, seria tomada de surpresa, como se fosse por um ladrão. 
Ao Anjo da Igreja em Sardes (Apocalipse 3:1-6)
A igreja em Sardes (1): A cidade antiga de Sardes, hoje apenas ruínas perto da atual vila de Sarte na Turquia, considerava-se impenetrável. Foi situada numa rota comercial importante no vale do Hermo, com a parte superior da cidade (a acrópole) quase 500 metros acima da planície, nos rochedos íngremes do vale. Era uma cidade próspera, em parte devido ao ouro encontrado no Pactolos, um ribeiro que passava pela cidade. A cidade antiga fazia parte do reino lídio. Pela produção de ouro, prata, pedras preciosas, lã, tecido, etc., se tornou próspera. Os lídios foram o primeiro povo antigo a cunhar regularmente moedas. Em 546 a.C., o rei lídio, Croeso, foi derrotado pelos persas (sob Ciro o Grande). Soldados persas observaram um soldado de Sardes descer os rochedos e, depois, subiram pelo mesmo caminho para tomar a cidade de surpresa durante a noite. Assim, a cidade inexpugnável caiu quando o inimigo chegou como ladrão na noite! Em 334 a.C., a cidade se rendeu a Alexandre o Grande. Em 214 a.C., caiu outra vez a Antíoco o Grande, o líder selêucido da Síria. Durante o período romano, pertencia à província da Ásia, mas nunca mais recuperou o seu prestígio. Era uma cidade com um passado glorioso e um presente de pouca importância em termos políticos e comerciais. 
Aquele que tem os sete Espíritos de Deus (1): Sete representa a totalidade e a perfeição divina. Diante do trono de Deus, “ardem sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus” (4:5). Os sete olhos do Cordeiro “são os sete Espíritos de Deus enviados por toda a terra” (5:6). Deus sabe tudo e vê tudo (veja 2 Crônicas 16:9). Nada em Sardes seria escondido de Jesus. 
As sete estrelas (1): Jesus não somente vê, ele também controla. Ele segura os mensageiros das igrejas na sua mão direita (1:16,20). Pode ver, julgar e até castigar conforme a sua infinita sabedoria. 
Conheço as tuas obras (1): Como nas outras cartas, aquele que estava no meio dos candeeiros conhecia perfeitamente as obras e os corações das igrejas. 
Tens nome de que vives, e estás morto (1): Esta frase ilustra perfeitamente a diferença importante entre reputação e caráter. A reputação é a fama da pessoa, o que os outros acham que ela é. O caráter é a essência real da pessoa, o que realmente é. As outras pessoas podem ver somente por fora, mas Jesus vê o homem interior e sonda os corações. Ele não pode ser enganado por ninguém. A igreja de Sardes teve a reputação de ser ativa e viva, mas Jesus sabia que estava quase morta. Ele não fala de perseguição romana, nem de conflitos com falsos judeus. Não cita nenhum caso de falsos mestres seduzindo o povo ao pecado. Ele fala de uma igreja aparentemente em paz e tomada por indiferença e apatia. A boa fama não ocultou a verdadeira natureza desta congregação dos olhos do Senhor. 
Sê vigilante (2): Por falta de cuidado, Sardes caiu aos seus inimigos em guerra. Espiritualmente, discípulos e igrejas caem por falta de vigilância. Muitas passagens no Novo Testamento frisam a importância da vigilância, pois o pecado nos ameaça (Mateus 26:41; 1 Pedro 5:8). Falsos mestres procuram devorar os fiéis (Atos 20:29-31). Não devemos descuidar, porque não sabemos a hora que o Senhor vem (Mateus 24:42,43; 25:13; Lucas 12:27-39; 1 Coríntios 16:13; 1 Tessalonicenses 5:6). O bom soldado toma a armadura de Deus e vigia constantemente com perseverança e oração (Efésios 6:18; Colossenses 4:2). 
Consolida o resto que estava para morrer (2): Uma última tentativa de resgate (veja Judas 22-23). A igreja em Sardes estava quase morta, mas ainda houve uma esperança de salvar alguns, ou talvez até de reavivar a congregação. 
Não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus (2): Para ter a reputação de ser uma igreja viva, parece que ainda havia alguma atividade em Sardes. O problema não foi a ausência total de obras, mas a falta de integridade delas. É possível defender a doutrina de Deus sem amar ao Senhor (2:2-4). É possível obedecer mandamentos de Deus sem inteireza de coração (2 Crônicas 25:2). É possível fazer coisas certas com motivos errados. Os homens podem ver as obras; Deus vê os corações, também.
Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te (3): Como a cidade de Sardes olhava para seu passado glorioso, a igreja precisava lembrar as grandes bênçãos recebidas e voltar a valorizar a sua comunhão especial com Deus. Se esquecermos da palavra de Deus e da salvação do pecado, facilmente cairemos no pecado (veja 2 Pedro 1:8-9). Para nos firmar na fé, temos que lembrar do que temos recebido. Não é por acaso que a Ceia do Senhor foi dada como a celebração central das reuniões dos cristãos. Quando lembramos da morte de Jesus, do sacrifício que ele fez por nós, ficamos mais firmes em nossos passos rumo ao céu (1 Coríntios 11:24-26). Mas não é suficiente lembrar das coisas que ouvimos; precisamos guardar as palavras do Senhor. O evangelho não é apenas para ouvir; é para ser obedecido (2 Tessalonicenses 1:8; 1 Pedro 4:17). No caso do povo desobediente de Sardes, teriam de se arrependerem para voltar às boas obras de obediência. 
Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti (3): A figura de um ladrão encontrando pessoas despreparadas é comum nas Escrituras. Jesus empregou esta idéia várias vezes no seu trabalho entre os judeus (veja Mateus 24:43; Lucas 12:39) e os apóstolos imitaram este exemplo nas suas cartas (1 Tessalonicenses 5:2-4; 2 Pedro 3:10). No Apocalipse, Jesus prometeu vir como ladrão, encontrando despreparadas as pessoas que não vigiavam (16:15). 
Poucas pessoas que não contaminaram as suas vestiduras (4): No meio de uma igreja quase morta, Jesus encontrou algumas pessoas fiéis! Este fato nos lembra de que o julgamento final será individual (veja 2:23; 22:12). Cada um receberá “segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2 Coríntios 5:10). Embora as cartas fossem destinadas às sete igrejas, as mensagens precisavam ser aplicadas na vida de cada discípulo. A salvação não é coletiva; é individual. Ao mesmo tempo, não devemos interpretar este versículo para justificar tolerância de pecado aberto numa igreja. Pessoas que sabem do pecado e não agem para corrigí-lo não podem alegar ter vestiduras brancas, pois desobedecem a palavra de Deus (Gálatas 6:1-2; Mateus 18:15-17; Tiago 5:19-20; etc.). Não devemos ser participantes nem cúmplices nas obras das trevas (Efésios 5:7,11). 
Andarão de branco junto comigo (4): Já andavam de vestidura branca, sem as manchas do pecado. Esperavam andar com Jesus de roupas brancas, representando a vitória final sobre o pecado. “Linho finíssimo, resplandecente e puro...são os atos de justiça dos santos” (19:8). É Deus quem nos aperfeiçoa e nos equipa para toda boa obra (2 Timóteo 3:16-17). 
Pois são dignos (4): Estes fiéis são dignos, não por mérito próprio, mas por serem pessoas salvas pela graça, pessoas que andam nas boas obras determinadas por Deus (Efésios 2:8-10). 
O vencedor ... vestiduras brancas (5): A mesma promessa feita aos puros em Sardes se aplica geralmente ao vencedor. Terá vestiduras brancas de pureza e vitória. As pessoas de vestiduras brancas participam da grande festa de louvor ao Cordeiro em 7:9. 
De modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida (5): O "Livro da Vida" é mencionado várias vezes na Bíblia (veja 3:5; 13:8; 17:8; 20:12,15; 21:27; Filipenses 4:3). Paulo disse que as pessoas que cooperavam com ele no evangelho tinham seus nomes escritos no Livro da Vida (Filipenses 4:3). Jesus disse que os nomes dos vencedores que se mantêm puros não seriam apagados deste livro (3:5). Em contraste, os que rejeitam a palavra de Deus e servem falsos mestres não têm seus nomes escritos no Livro da Vida (13:7-8; 17:8). No julgamento descrito em 20:11-15, esses são condenados ao lago de fogo. Por outro lado, na cidade iluminada pela glória de Deus, somente entram aqueles cujos nomes são inscritos no Livro da Vida (21:27). 
Confessarei o seu nome diante de meu Pai (5): Jesus prometeu confessar diante do Pai todo aquele que confessa o nome dele diante dos homens. Prometeu, também, negar os nomes daqueles que se envergonharem dele (Mateus 10:32-33; Marcos 8:38). 
Quem tem ouvidos, ouça (6): Todos devem prestar atenção! 
Conclusão
O processo de morte de uma igreja pode acontecer lentamente, passando quase despercebido. As próprias pessoas na congregação, como outras pessoas olhando de fora, podem achar que esteja tudo bem. Jesus, porém, julga os corações e conhece o estado verdadeiro de cada igreja e cada discípulo. Quando ele nos chama para ouvir, devemos prestar atenção! 
– por Dennis Allan

quinta-feira, 21 de março de 2013

FALSOS PROFETAS

"Cuidado com os falsos profetas, ... Vocês os reconhecerão por seus frutos". Mt 7:15-16.

1- Fico intrigado com a frequência com que gente sincera, numa busca espiritual verdadeira, se torna vítima de falsos profetas(pregadores).

O veneno mata. Não importa se quem tomou o veneno estava enganado, era ignorante ou ingênio. Não importa se ao tomar o veneno estava acreditando que faria bem. O fato é que se alguém tomar veneno, a probabilidade quase inevitável é de que  morra. Por isso, Jesus adverte: "Cuidado com os falsos profetas".

2- Durante muito tempo pensei que os frutos de que Jesus falava deveriam ser notados na vida dos próprios (falsos) profetas. Mas hoje compreendo que os frutos podem ser notados na vida daqueles que os seguem. Ao seguir um mestre espiritual, devemos nos perguntar, por exemplo: Que transformações ocorreram em minha vida depois que comecei a seguir seus ensinamentos?

Falsos profetas costumam gerar dependência emocional e praticar abuso relacional.

3- Não é preciso conhecer a fundo os lobos em pele de ovelha. Basta discernir com honestidade os frutos que a palavra desses (falsos) profetas têm gerado na vida de seus seguidores.

"Ed René Kivitz"
Talmidim 79 VENENO

domingo, 17 de fevereiro de 2013

É verdade que "uma vez salvo, salvo para sempre"?


O Que a Bíblia Diz?

É verdade que "uma vez salvo, salvo para sempre"?

"Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda . . . Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam" (João 15:1-2, 6). Neste contexto, Jesus claramente identifica os discípulos como os ramos da videira. Os cristãos que não produzem fruto (isto é, não servem Deus fielmente) serão cortados e queimados.
"Portanto, se, depois de terem escapado das contaminações do mundo mediante o conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, se deixam enredar de novo e são vencidos, tornou-se o seu último estado pior que o primeiro. Pois melhor lhes fora nunca tivessem conhecido o caminho da justiça do que, após conhecê-lo, voltarem para trás, apartando-se do santo mandamento que lhes fora dado" (2 Pedro 2:20-21). Seria difícil imaginar uma afirmação mais clara da possibilidade de uma pessoa cair e de perder a sua salvação. Pedro comparou o servo de Deus que se desvia com um cão que retorna para comer seu próprio vômito e ao porco lavado que retorna para rolar no lamaçal.
Se fosse impossível perder-se depois de ter sido salvo, então todas as advertências da Bíblia sobre a possibilidade de se perder a própria salvação seriam desnecessárias. De fato, não haveria necessidade de se preocupar com a tentação, resistir ao diabo ou estar vigilante para o retorno do Senhor. Deus não desperdiça palavras; quando adverte, é porque o perigo é real.
"Porque nos temos tornado participantes de Cristo, se, de fato, guardarmos firme, até ao fim, a confiança que, desde o princípio tivemos" (Hebreus 3:14). A salvação é condicionada. Para ser salvo, em primeiro lugar, precisa-se crer e obedecer. Para permanecer-se num estado de salvação, precisa-se continuar a crer e a obedecer. Aqueles que voltam para trás estarão perdidos (Hebreus 10:26-31).
-por Gary Fisher

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Adoração Rejeitada


Adoração Rejeitada
O dia do juízo abalará muitas pessoas religiosas. A maioria das pessoas supõe que zelo e fervor nas atividades da igreja garantem sua aceitação por Deus. Ouçam as surpreendentes palavras de Jesus: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade" (Mateus 7:21-23). Em outra ocasião Jesus observou: "Então, direis: comíamos e bebíamos na tua presença, e ensinavas em nossas ruas. Mas ele vos dirá: Não sei donde vós sois; apartai-vos de mim todos os que praticais iniqüidades" (Lucas 13:26-27). Poderiam as pessoas ativas, religiosas e empenhadas serem realmente perdidas no último dia? Jesus diz que sim, e ele é quem irá julgar.
Amós profetizou durante uma era de paz e prosperidade em Israel. O povo se sentia seguro (Amós 6:1), mantinha uma vida espiritualmente ativa e oferecia sacrifícios constantemente. Mesmo assim, Amós repreendia o povo contundentemente, e predizia uma rápida destruição tanto do povo como dos seus lugares de adoração (Amós 7:7-9; 8:1-3). Cerca de quarenta anos depois de Amós ter falado, a nação de Israel foi derrotada e exilada, justamente como ele havia previsto. Precisamos analisar os fatores que levaram à rejeição da adoração do povo na época de Amós.
Interesseira
Hoje em dia, muitos buscam adorar o Senhor do modo que lhes convenha. Eles até admitem que procuram uma igreja onde possam sentir-se confortáveis, uma na qual sintam que se ajustam perfeitamente. Eles buscam formas de adoração que pareçam estimulantes e que lhes dêem satisfação. As igrejas se acomodam buscando satisfazer os desejos dos adoradores. Mas onde está o Senhor em tudo isto? Por definição, a meta da adoração é agradá-lo. Faz pouca diferença quão satisfeitos possamos estar.
Amós enfrentou o mesmo problema: "Vinde a Betel e transgredi, a Gilgal, e multiplicai as transgressões; e, cada manhã, trazei os vossos sacrifícios e, de três em três dias,os vossos dízimos; e oferecei sacrifício de louvores do que é levedado, e apregoai ofertas voluntárias, e publicai-as, porque disto gostais, ó filhos de Israel, disse o Senhor Deus" (Amós 4:4-5). Betel e Gilgal eram os dois mais sagrados locais de adoração. Eles estavam oferecendo mais adoração do que o Senhor exigia. Em vez de sacrificar uma vez por ano, eles sacrificavam todas as manhãs. Em vez de trazer o dízimo de três em três anos, eles o traziam de três em três dias. Não obstante, Deus rejeitava a adoração deles dizendo que quando vinham a esses lugares, eles multiplicavam as transgressões. Por quê? O problema deles é que estavam fazendo o que queriam fazer. A adoração, e não o Senhor, se tornara o objeto da veneração deles. Sua adoração nada tinha a ver com Deus, seus desejos, sua vontade ou seu serviço. Eles estavam fazendo o que lhes agradava. Uma vez que os adoradores comiam uma porção da oferta de agradecimento e da oferenda voluntária, eles apreciavam ir ao templo e partilhar do que não passava de um piquenique familiar. Mas tinham esquecido o objeto de sua adoração: o Senhor.
Não é errado gostar de adorar o Senhor. Mas é errado quando nossos gostos na adoração têm precedência sobre a vontade do Senhor ou quando o foco da adoração está em nós mesmos. É errado quando "adoramos" com música de que gostamos em vez de cantar louvor a Deus como ele instruiu. É errado quando os sermões tratam dos nossos gostos em vez de refletirem a pura mensagem do evangelho de Cristo. É errado quando nossa adoração apresenta numerosas atividades que praticamos sem a autorização do Senhor simplesmente porque agradam a nós ou aos nossos vizinhos. Dê mais uma olhada na adoração na congregação à qual você pertence. A adoração agrada primeiramente a nós ou honra ao Senhor?
Não autorizada
Quando o reino de Israel se dividiu em 1 Reis 12, Jeroboão inventou sua própria religião. Ele estabeleceu novos centros de adoração em Dã e Betel, em lugar de Jerusalém. Ele estabeleceu novos objetos de adoração, bezerros de ouro, em vez do Deus vivo que era um objeto de adoração invisível. Ele concebeu sua própria festa no décimo quinto dia do oitavo mês, parodiando a verdadeira festa dos tabernáculos que Deus tinha ordenado para o sétimo mês. E ele consagrou os seus próprios sacerdotes, ignorando o desejo de Deus de que os sacerdotes fossem da tribo de Levi. Jeroboão era uma pessoa altamente religiosa, mas sua religião foi baseada em suas próprias idéias e não se apoiou na vontade revelada do Senhor.
Nos dias de Amós, o povo ainda estava seguindo a adoração de Jeroboão em Betel: "Pois assim diz o Senhor à casa de Israel, "Buscai-me e vivei. Porém não busqueis a Betel nem venhais a Gilgal, nem passeis a Berseba, porque Gilgal, certamente, será levada cativa, e Betel será desfeita em nada. Buscai ao Senhor e vivei, para que não irrompa na casa de José como um fogo que a consuma, e não haja em Betel quem o apague" (Amós 5:4-6). Para muitos dos ouvintes de Amós esta mensagem deve ter sido desconcertante. Ele estava dizendo-lhes que buscassem a Deus, mas proibindo-os de ir aos próprios santuários onde eles acreditavam que o Senhor poderia ser encontrado. Depois de gerações de adoradores betelitas, o povo tinha ficado acostumado a suas formas tradicionais e nunca tinham pensado na possibilidade de que o Senhor pudesse estar desagradado com elas. Mas Deus disse que ele rejeitava sua adoração não autorizada.
Hoje em dia muitas pessoas adoram o Senhor de modos que ele nunca autorizou. Elas aceitam as mudanças que penetraram através dos séculos, sem voltar à revelação original para encontrar o que agrada a ele. Hoje em dia as pessoas precisam ser exortadas a buscar o Senhor, porém não indo aos lugares de costume para fazer isso. Não se perturbariam as pessoas se hoje o Senhor voltasse e lhes dissesse que o buscassem mas que não fossem a esta igreja ou a esta denominação para fazer isso? Contudo, muitas igrejas modernas praticam dúzias, talvez centenas, de coisas para as quais nenhuma permissão foi dada nas Escrituras. Veja você mesmo na Bíblia. Onde você encontra autorização para batizar recém-nascidos, ou para alguém ser aspergido? Onde você encontra aprovação para solteiros ou jovens servirem como pastores? Onde, no novo testamento você encontra permissão para igrejas usarem água benta, música instrumental ou exigir dízimos? Onde Deus indica que ele quer igrejas que têm cultos devotados a prosperidade, família ou libertação de demônios? Deus rejeita adoração não autorizada.
Contudo, o povo não quis ouvir as repreensões dos profetas. Israel queria continuar adorando a Deus da maneira que escolheu. Disse aos profetas que não profetizassem: "Mas vós aos nazireus destes a beber vinho e aos profetas ordenastes, dizendo: Não profetizeis" (Amós 2:12).
Amazias, sacerdote de Betel, ordenou a Amós que saísse e não falasse contra Betel: "Então, Amazias disse a Amós: Vai-te, ó vidente, foge para a terra de Judá, e ali come o teu pão, e ali profetiza; mas em Betel, daqui por diante, já não profetizarás, porque é o santuário do rei e o templo do reino" (Amós 7:12-13). As pessoas hoje em dia, especialmente os chefes religiosos, não querem ouvir críticas a suas práticas de adoração estabelecidas. Ouviríamos a Amós, ou teríamos continuado adorando em Betel mesmo sem aprovação de Deus?
Exterior
O povo na época de Amós apenas executava alguns rituais de adoração, porém não mudava suas vidas: "Aborreço, desprezo as vossas festas e com as vossas assembléias solenes não tenho nenhum prazer. E, ainda que me ofereçais holocaustos e vossas ofertas de manjares, não me agradarei deles, nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. Antes corra o juízo como as águas; e a justiça, como o ribeiro perene" (Amós 5:21-24). Aqui Amós considerou cada um dos elementos essenciais da adoração israelita: festivais, sacrifícios e louvor. Deus rejeitou todos eles e indicou seu desprazer referindo-se aos festivais, assembléias e oferendas deles.
Por que Deus rejeitou sua adoração? Porque suas vidas eram corruptas. Deus queria um compromisso sem esmorecimento com a justiça e a retidão. O terreno de Israel era cheio de "vádis", as correntes intermitentes. Deus não queria "vádis" ou justiça intermitente, mas um firme e contínuo transbordamento de obediência na vida. Quando eles adoravam no sábado mas tratavam mal os outros durante a semana (veja 2:6-8; 8:4-6), Deus rejeitava até a adoração que eles ofereciam no sábado. Para o Senhor, a fidelidade era uma exigência diária. Um homem não pode cometer adultério de vez em quando e declarar que o resto do tempo é fiel a sua esposa. Assim também um homem não pode ser infiel ao Senhor de vez em quando e adorá-lo no fim de semana como se nunca pecasse.
Jamais imaginemos que o Senhor aceitará automati-camente nossa adoração, não importa como ela seja oferecida. Adoração interesseira, não autorizada ou meramente exterior ele rejeitará.
-por Gary Fisher

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Jesus foi Rejeitado


Jesus foi Rejeitado pelos Líderes Religiosos
Deus aqui na terra! A vinda de Jesus Cristo ao mundo não foi nada menos do que isso. Deus vivendo como homem no meio dos seres humanos!
A presença do Deus de amor no meio dos homens, sem dúvida, seria o suficiente para levar todos à conversão, certo? Como poderia algum mero homem resistir à presença do seu Criador?
Mas o apóstolo João afirma: “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (João 1:11). Jesus foi rejeitado pelos homens que ele mesmo criou!
Rejeitado pelos Líderes Religiosos
Imaginamos que os líderes religiosos seriam as pessoas mais próximas de Deus. Realmente deveriam ser.
Pessoas em posições de liderança religiosa frequentemente alimentam estas ideias de uma posição especial, mais perto de Deus. Jesus descreveu tais pessoas como as que “praticam . . . todas as suas obras com o fim de serem vistos dos homens”, se vestem de maneiras especiais, “amam o primeiro lugar” em atividades sociais e reuniões religiosas, e gostam de ser chamados por títulos de destaque (Mateus 23:5-7).
Hoje, apesar das advertências de Jesus, muitos homens defendem seus títulos (reverendo, pastor, padre, apóstolo, etc.) e afirmam ter um lugar especial que mereça um respeito maior. É comum ouvir líderes religiosos abusarem da palavra "ungido" como defesa para esconder suas falhas, rejeitando qualquer questionamento ou crítica com afirmações de uma posição isenta de avaliação: “Não toque no ungido de Deus”. Mas, assim como os fariseus e escribas criticados por Jesus, os religiosos que, hoje, roubam e abusam das ovelhas são os reais culpados. São eles que estão “tocando nos ungidos de Deus”, pois a palavra de Deus mostra que todos os cristãos – e não somente os pastores – são seus ungidos (1 João 2:20).
Mesmo quando Jesus andava aqui na Terra, sua presença mostrou como estes líderes estavam vazios e longes de Deus. Quando aquele que realmente está cheio da glória de Deus passou perto, a podridão dos hipócritas ficou evidente.
Jesus ensinou seus servos a se comportarem de uma maneira totalmente diferente, não agindo para serem vistos por homens, seja nos seus atos de caridade ou nas suas orações (Mateus 6:1-8).
Quando o Senhor observou o comportamento dos líderes dos judeus, ele criticou a sua religião por contrariar a vontade do Pai: “Por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição? . . . E, assim, invalidastes a palavra de Deus, por causa da vossa tradição. . . . E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15:3-9).
Com certeza muitos destes líderes se sentiram ofendidos quando Jesus falou que seriam rejeitados por Deus. Os discípulos perceberam que os fariseus se escandalizaram, mas Jesus não amenizou a sua mensagem. Ele continuou: “Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada. Deixai-os; são cegos, guias de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco” (Mateus 15:12-14).
Na sua censura mais forte, Jesus chamou estes líderes de hipócritas e avisou o povo do perigo de os seguir (Mateus 23:8-12).
Se Jesus tivesse agido como um político esperto, falando palavras suaves para ganhar o apoio dos homens influentes, se tivesse oferecido para eles posições de influência no seu reino ou se tivesse procurado fazer acordos entre partidos para evitar ofensas, certamente a reação dos líderes teria sido bem mais favorável. Se ele tivesse participado do “clube dos pastores” e respeitado todos como colegas, estes não teriam motivo para se voltar contra Jesus. Mas quando ele falou a verdade sem acepção de pessoas, trouxe sobre si a ira dos religiosos mais influentes.
Rejeitado pelo Povo Escolhido
A rejeição pelos líderes conduziu muitas das “ovelhas” de Israel a também rejeitarem o Senhor. Da mesma maneira que observamos hoje, muitas pessoas naquela época tinham receio de contrariar os líderes (João 9:22; 19:38).
Os judeus tiveram muitas vantagens em poder conhecer de perto o Deus do universo, recebendo mais informações sobre seus planos e vivendo numa posição privilegiada entre as nações. Mas Jesus viu a rejeição provinda do próprio povo: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!” (Mateus 23:37). Anos depois, Paulo também lamentou o fato dos judeus terem rejeitado Jesus (Romanos 9:1-6; 10:3).
Rejeitado pelas Multidões
Em várias situações, Jesus foi rejeitado pelas multidões que ouviram suas pregações e presenciaram suas grandes obras. Quando demonstrou seu poder sobre os servos do próprio diabo, os gerasenos não queriam que Jesus ficasse na sua terra (Marcos 5:16-17). Quando Jesus não correspondeu às expectativas materialistas da multidão, pregando sobre temas celestiais para pessoas carnais, o povo o abandonou (João 6:66). E quando chegou o momento de decisão sobre o Filho de Deus que andou no seu meio, a multidão chegou a gritar e insistir na morte de Jesus (Lucas 23:18-23).
Exaltado por Deus
Independente da rejeição por parte dos homens, Jesus foi exaltado pelo seu próprio Pai. O salmista havia predito isso: “A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede doSenhor e é maravilhoso aos nossos olhos” (Salmo 118:22-23). Os povos, os reis e os príncipes poderiam rejeitar o Filho, mas Deus o constituiu Rei (Salmo 2:1-12). Ele foi rejeitado pelos homens, mas aprovado por Deus (Atos 2:22-24; 4:12; 1 Pedro 2:7-8).
E Nós? O Que Faremos com Jesus?
É comum, talvez até normal, para os homens se iludir e acreditar que são superiores aos outros que fizeram mal no passado. Os próprios hipócritas condenados por Jesus pensavam assim: “Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices no sangue dos profetas!” Mas Jesus disse: “Assim, contra vós mesmos testificais que sois filhos dos que mataram os profetas” (Mateus 23:30-31).
Devemos fazer uma avaliação pessoa honesta e profunda. O que fazemos com Jesus Cristo? Rejeitamos ou aceitamos? A moda do ceticismo, agnosticismo, ateísmo, humanismo e materialismo da nossa época busca algo mais sofisticado do que a simples fé de uma religião antiga. Não era tão diferente no primeiro século, quando as filosofias e suposto conhecimento dos homens ocultaram a palavra de Deus (1 Coríntios 1:18-25). Mas hoje, como naquela época, esta pedra rejeitada é o único caminho à salvação (1 Pedro 2:4-7).
O que faremos? Seremos levados pelas dúvidas de homens cegos, conduzidos pelas ambições de líderes religiosos, ou guiados pela luz do Verbo que se fez carne e habitou entre nós?
O que você fará com Jesus?
–por Dennis Allan

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Como Está a Sua Visão?


Como Está a Sua Visão?

Muitos de nós usamos lentes corretivas. Eu mesmo tenho usado óculos desde a adolescência. A primeira vez que meus pais me levaram ao oftalmologista, eu mal havia percebido dificuldade em enxergar. A visão piora gradativamente de uma maneira praticamente imperceptível. Mas quando o problema é diagnosticado, a receita emitida e os óculos feitos, que diferença! Somente quando conseguimos focar a realidade, percebemos como estávamos perdendo muitas coisas.
Com tempo, e novamente de uma maneira tão gradativa que passa imperceptivelmente, as vistas pioram. Outro exame revela o problema. Outra receita é dada. Outras lentes trazem a mesma sensação de enxergar como não havia feito por um bom tempo.

Considere a comparação espiritual. Sem perceber, ficamos gradativamente míopes. Se não reconhecer o problema e receber tratamento, esta condição se torna fatal. A Bíblia usa esta figura para nos avisar da natureza enganadora do pecado.
O livro de Provérbios fala do perigo do adultério. A tendência do homem que cai na infidelidade é de imaginar um prazer escondido que não trará consequências. A verdade é outra. O homem adúltero é cego (Provérbios 5:20). Tanto a Bíblia como a experiência da vida nos lembram das consequências terríveis da infidelidade.
Jesus descreveu os guias espirituais da sua época: “Deixai-os; são cegos, guias de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco” (Mateus 15:14). A realidade é assustadora: o pecado engana (Hebreus 3:13).

Quando procuramos ajuda profissional com nossos problemas de visão, queremos duas coisas: diagnóstico e correção. Em termos espirituais, devemos procurar as mesmas duas coisas. Jesus deu um diagnóstico e ofereceu a cura à igreja de Laodiceia: “pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas” (Apocalipse 3:17-18). 

É especialmente importante observar quem vende o colírio necessário: Jesus Cristo! Até encarar a realidade do pecado e encontrar a única solução em Jesus, continuaremos com a visão distorcida. Vamos abrir os olhos e permitir que Jesus cure a nossa cegueira (Atos 28:25-28).

– por Dennis Allan

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Os 10 Pastores que respeito e admiro



OS 10 PASTORES QUE RESPEITO E ADMIRO:
1- O que não é perfeito, mas que busca ser exemplo do rebanho = Esse pastor sabe de suas limitações, sabe que não é melhor do que ninguém, sabe que é um pecador resgatado pelo sangue de Cristo. Ele, porém, sabe também da missão que Deus lhe deu e busca conduzir suas ovelhas no caminho dado pelo Supremo Pastor, sendo, antes de todos, o primeiro a vivenciar a Palavra de Deus em sua vida para testemunhar a outros. Ele tem todo cuidado nessa questão e pode-se ver em sua vida um homem que busca viver o evangelho e não somente falar dele. É humano, tem seus erros, e não faz questão de passar uma imagem de todo poderoso.
2- O que faz cultos cristocêntricos = Esse pastor busca glorificar a Cristo nas ministrações que preside. Busca conduzir todas as coisas para que Cristo cresça e todo o resto diminua. Do primeiro ao último minuto de seus cultos busca apresentar a Cristo e conduzir as pessoas a Ele. É sensível ao observar e corrigir coisas que tentam competir com a centralidade de Cristo nos cultos.
3- O que não tem medo de pregar a Palavra de Deus = Esse pastor não faz média, antes, entrega a palavra de Deus conforme a Bíblia a revela. Ele não usa de técnicas melodramáticas para tocar o coração dos seus ouvintes. Ele busca antes de tudo, que o Espírito Santo revele a Palavra aos seus ouvintes, conduzindo-os à presença viva de Deus. Sabe que muitas vezes irá desagradar pessoas na sua pregação, mas é fiel às verdades que Deus lhe manda pregar.
4- O que não crê que os fins justificam os meios = Esse pastor é totalmente dependente de Deus em seu ministério. Ele conduz a igreja a andar nos caminhos corretos de obediência ao Senhor e não nos caminhos tortuosos que o coração humano propõe e que visam, antes de tudo, resultados que premiam o trabalho realizado. Para ele o mais importante é fazer a vontade de Deus usando os meios dados por Deus.
5- O que é obediente a Deus mesmo não vendo resultados palpáveis = Esse pastor gosta de ver os resultados de seu trabalho, porém, não é guiado por esses resultados. É guiado pela obediência e direção de Deus. Mesmo, às vezes, não vendo resultados pontuados pelas pessoas como o ‘sucesso’, continua sendo fiel e o pastor responsável por certo número de ovelhas dadas por Deus. Para ele, cumprir a missão de Deus não é encher a igreja de gente a qualquer custo, mas sim obedecer a Deus e confiar a Ele os resultados do trabalho, seja quais forem.
6- O que não faz a si mesmo o “bam-bam-bam” da igreja = Esse pastor sabe fazer suas ovelhas entenderem a diferença entre admiração e bajulação. Ele não aceita ser bajulado e até adorado como se fora mais do que os outros ou até mesmo um quase deus. Coloca-se na posição de servo, tem prazer de trabalhar em equipe e de ver suas ovelhas se desenvolvendo em seus ministérios, e sempre reitera que ele também é ovelha do rebanho de Deus. Não deixa o ego assumir o controle. Ele não é um ídolo dentro de sua igreja.
7- O que não explora financeiramente suas ovelhas = Esse pastor não é ignorante, não acredita que as dívidas da igreja são pagas como que por milagre. Ele sabe das possibilidades da sua igreja e não usa ameaças e nem promessas que a Bíblia não faz para que suas ovelhas contribuam com o trabalho. Ele sabe instruir corretamente sua igreja sobre o que a Bíblia diz a respeito das contribuições para o reino de Deus. Não faz dos momentos de ofertório o momento mais importante do culto e nem do dinheiro o deus e a confiança maior da igreja. Trabalha a parte financeira da igreja com dignidade, ética e transparência.
8- O que não tem medo de ensinar profundamente a Bíblia às suas ovelhas = Esse pastor não faz doutrinas em cima de textos isolados da Bíblia, por isso, não tem medo de ensinar suas ovelhas a serem questionadoras, estudantes profundas da Bíblia. Ele tem porta aberta ao diálogo e aos questionamentos. Por isso, os cultos que preside são banquetes de aprendizado e quebrantamento, onde a Palavra de Deus reina soberana como fonte de ensino e a regra de fé e prática. Por ser assim ele sabe que precisa sempre beber dessa fonte para também poder dar de beber cada vez mais aos seus discípulos.
9- O que ora sempre buscando em seus pedidos que seja feita a vontade de Deus em primeiro lugar = Esse pastor não ousa sequer pronunciar palavras de ordem a Deus. Ele sabe quem é Deus, sabe de Seus atributos grandiosos. E mais, sabe exatamente que ele é apenas um homem imperfeito, que está de pé pela graça de Deus. Por isso, em suas orações ele é dependente de Deus e não o chefe de Deus.
10- O que tem cheiro de ovelha = Esse pastor é pastor que pastoreia de verdade. A sua missão de vida é pastorear e não fazer fortuna com o rebanho vendendo suas peles e carnes! Chegue perto dele e sentirá o cheiro das ovelhas. Isso porque ele fica muito perto, ele acompanha, ele se preocupa com elas. Ele as ama de verdade, mesmo que elas não tenham nada para dar-lhe em troca. Ele as acolhe, ele cumpre seu trabalho cabalmente como bom trabalhador que não tem de que se envergonhar.
E VOCÊ, TEM ALGUM PASTOR QUE RESPEITA E ADMIRA?